17.10.09

Música nueva da Lady Gaga: Alejandro

O que acharam?



Tenho achado as últimas músicas da Lady Gaga mais enjoativas. Mas dá pra se divertir nas primeiras vezes em que você ouve. Pop é diversão, né, gentchy?



(@anaPrado)

13.10.09

Aduero bailar

ALEGRIAAAAAA!

Esse vídeo deixa você com vontade de fazer coisas retardadas, tipo colocar o pé atrás do pescoço, ou dançar como se fosse um alemãozão gordo, ou falar que "era melhor ter ido ver o filme do Pelé" no ônibus lotado... Não? Ah, eu tenho... rs

Aduero!

Dica da Andrezza, minha nova parceria estagiária!



(@bruquena)

4.10.09

Lady Gaga antes da fama faz cover de Led Zeppelin

Isso foi em janeiro de 2006 num bar de NYC. Nem faz tanto tempo assim.



Parece outra pessoa, mas aqueles bolinhos de cabelo na cabeça dela já prefiguravam alguma coisa...


(@anaPrado)

27.9.09

Invasão Sueca: Those Dancing Days e Loney, Dear

Sexta, 25 de setembro, fui na edição do segundo semestre da querida Invasão Sueca, no Sesc Pompeia. A Invasão é resultado de parceria entre o coletivo musical Coquetel Molotov, os produtores suecos da Raw Power UK e o Governo da Suécia, através do Swedish Institute. A primeira turnê Invasão Sueca foi realizada em dezembro de 2006, e desde então temos o privilégio de receber regularmente esses artistas incríveis, que fazem shows geralmente baratinhos, pequenos e belos.

O último que eu havia visto tinha sido o do Jens Lekman no Studio SP.

Outra parte incrível desses shows é o fato de eles virem conversar com o público depois, sempre tão guty. Pena que desta vez não levei câmera! Achei que no Sesc Pompeia nem ia rolar, mas super rolou. Droga!

Enfim.

Those Dancing Days foi a primeira banda a tocar, super pontuais como os shows da Invasão costumam ser.

Esperava um show ótimo, porque já as conhecia e elas têm essas músicas super animadinhas. Mas foi apenas divertidinho, vá. Mal dava pra ouvir a vocalista e as músicas-super-animadinhas não foram tão legais ao vivo. Coisa rara com esses suecos, que sempre me impressionam. Se você ouve as versões calminhas do disco, pensa que o show pode até ser meio chatinho (foi o caso do Jens, confesso! Mas eu o amava mesmo assim!). Só que ao vivo a coisa muda e você dança horrores. Voltando às meninas, era divertido vê-las tocar, mas esperava mais. Apenas uma ressalva: a versão de Toxic delas foi mara.

Para saber de quem estou falando, uma das minhas músicas preferidas é essa:



Agora, falemos do Loney, Dear, que tocou no mesmo dia. Loney, Dear é o pseudônimo do fofo multi-instrumentista Emil Svanängen. No show, ele tocou com uma banda. E foi lindo. Eu olhava para as pessoas na plateia e estavam todos pasmos, boquiabertos. Foi alegre, foi bonito MESMO e deu aquela sensação boa de saber que você está exatamente onde deveria estar naquele momento.

Não me atrevo a tentar explicar a música. Ouçam e tirem suas próprias conclusões:







Resumindo tudo: noite incrível.

Update: tem vídeo do cover de Toxic aqui!


(@anaPrado)

25.9.09

Prêmio Dynamite de Música Independente : Ser indie ou não ser??

Fiquei sabeeendo que vai rolar a Mostra do Prêmio Dynamite de Música Independente beeem pertinho da minha casa, no SESC Pompéia, nos dias 3 e 4 de outubro [semaaaaaana q vem, perto do MEEU aniversário!]

Tá, confesso, das bandas que vão, só conheço uma, e gosto bastante: Rock Rocket. Vão também as bandas: Instiga, Seychelles, R.Sigma, Lucy and the Popsonics e Rádio de Outono. Parece interessante!!

Para dar uma animadinha em vcs:

Coisa mais fofa!!

Programação/ Mais informações para aquelas pessoas perdidas:

INSTIGA, ROCK ROCKET E SEYCHELLES DIA 3. SÁBADO, 21H

R.SIGMA, LUCY AND THE POPSONICS E RÁDIO DE OUTONO DIA 4. DOMINGO, 18H

Serviço: SESC Pompéia - Rua Clélia, 93 (do ladiim do Bourbon Shopping)
Dias 3 e 4 de outubro de 2009. Sábado, às 21h e Domingo, às 18h.
Ingressos: R$ 4,00 a R$ 16,00
Telefone para informações: (11) 3871-7700

21.9.09

Nova do Casablancas

Não vou negar que ouvi algumas vezes... E quanto mais eu ouço MAIS eu gosto...




Mas, a nova música do menino-preciso-de-um-corte-de-cabelo-mas-ainda-assim-sou-mais-fofo-que-rocker não é aqueeeeeela coisa de sensacional...

O primeiro single da carreira solo de Julian Casablancas, o vocalista gracinha do Strokes, já está no MySpace do gato e se chama 11th Dimension... Senti uma coisa muito anos 80 com New Kids On The Block que é bacana... Mas, talvez eu precise me acostumar... É por isso, que estou ouvindo várias vezes. O álbum de estréia de Casablancas será o “Phrazes For The Young”. Aguardemos...

Agora, sim, uma música para ouvir até seus ouvidos sangrarem: Solange Knowles, mais conhecida como irmã-da-Beyoncé, e que tem tudo para se tornar a versão mais cool e mais foda da maninha... Isso se não entrar para as drogas e começar a tatuar nome de homem pelo corpo... Eu já tinha colocado no Beleza de Garota, mas aqui vai também!




(@brupequena)

20.9.09

OMG KFed

Geeente, quando vi essa foto em blogs por aí até cheguei a pensar que era fake.

Mas aí vi que Kevin Federline já tava aparecendo enourme por aí há algum tempo. Só que a foto CHOCOU A SOCIEDADE agora porque ninguém ainda tinha visto esse barrigão descoberto.

Enquanto isso, a nossa BFF Britney está andando na linha, toda bonitona e, o melhor de tudo, prestes a retomar o controle da sua vida. Muito orgulho!

Aliás, olha que fofura ela com a irmã e a sobrinha (vocês já tinham visto a filha da Jamie Lynn?)


Outra coisa que achei: Britney cantando AO VIVO "You Oughta Know", da Alanis, em um show no começo do mês.



O que acharam?

Não curti. Prefiro meu POPOZAO


Fotos do Socialite Life

(@anaPrado)

A dança da sobrancelha

Esses comerciais tão cada vez melhores!



Mas só eu fiquei com um pouco de medo DAS CRIANÇA, será?

(@anaPrado)

19.9.09

Joga meu chipêêêêê, Pedrooooo!

Não sei o que dizer... Realmente todas as minhas piadinhas ficaram presas na dramaticidade desse vídeo. Não há o que dizer quando tudo o que se apresenta é tão plástico, tão sonoro, tão especial quanto essa moça, que só deseja seu chip de volta... É o grito desesperado, de um protesto conta a sociedade que sempre lhe tira as coisas que lhe são caras... E o silêncio de Pedro, contra esse mundo de propriedade privada...

É realmente lindo!



E agora, a musicalidade que enobrece a realidade:



(@brupequena)

15.9.09

Its ShowBizz, babe

Confesso que nunca tinha visto nenhum show da Lady Gaga antes. As músicas dela,porém, sempre me fizeram dançar loucamente. E, não sei porque, me lembram bastante coisas performáticas.


De qualquer forma, quando vi a apresentação que ela fez no VMA 09 (que passou no domingo à noite) fiquei extasiada. É o pop de volta! Pop de raíz, como falou muito bem uma das meninas que moram comigo.

Questionador, performático, arrasador, dramático....Tudo isso é o pop. Como Madonna fez ao se apresentar nesse mesmo prêmio há uns anos atrás, vestida de noiva, gritando sobre 'virgindade'. Como os Beatles fizeram ao balançar os cabelos incrivelmente longos para a época em plena TV. Pop, mais do que todos os estilos, é atitude.

E, hoje, temos essa moça meio louca, meio obcecada por fama, meio poderosa, meio feinha, que vem e traz sangue, suor, plumas e purpurinas para o palco e para fora dele!A minha pergunta é : por que não?! Parece que num mundo musical dominado por rockstars e 'indies', ser pop virou algo pouco digno, ou 'menos musical'.

Quem disse que se trata só de música??






Muito obrigada, Lady Gaga, por nos trazer a atitude pop de volta!

(@delira)

19.8.09

O que eu aprendi com o Prêmio Multishow 2009


Por que Marisa Monte é Marisa Monte e Ana Cañas não é d’Os Tribalistas

Por que Rita Lee é Rita Lee

Por que a gente aindaaaa fala de Caetano, Gil e Arnaldo Antunes


...Caetano, sofre...

17.8.09

quem segura o porta-estandarte

EEEEU, particularmente, não gosto... Mas, não minimizo a importância que a Nação Zumbi tem hoje na música popular brasileira e a referência que é na Europa e nos EUA. Todo louco que se preze, new-hippie-cibernético, ouve Nação Zumbi. O CD que revelou o manguebeat dos pernambucanos, Da Lama ao Caos, comemora 15 aninhos, uma verdadeira mocinha e para a festa, o Citibank Hall, em São Paulo, será arena para a segunda edição do Conexão PE.

O festival, que se chamava Temporal PE, terá sua segunda edição e junto com a Nação Zumbi, também estarão nos palcos o ator e compositor Ortinho acompanhado da banda A Zuada e o projeto Guizado, que segundo o release que recebi “não é jazz, rock ou hip hop, mas uma colagem original de tudo isso e mais um pouco” – uuuuuuuhnnn... Finos!

Além dos shows, também vão rolar a apresentação de dois curtas-metragens: Samydarsh – Os Artistas da Rua e O Mundo Cabe Numa Cabeça, exibidos nos intervalos do shows. Já disse que EEEEU, particularmente não sou muito afim, mas como eles são meio doidinhos, tenho que admitir que fico louca pra ir em um evento desses... Se alguém quiser, me emaia, me scrapa, me twitta que a gente combina e se joga no maracatu atômico...
Anamauê, auêia, aê!


Serviço:
Festival Conexão PE
18 de setembro de 2009 (sexta)
Citibank Hall - Alameda dos Jamaris, 213, Moema, São Paulo
Horário: 21h
http://www.citibankhall.com.br
R$ 40 (pista) e R$ 110 (camarote)

10.8.09

Gosto não se discute...se treina!

Adoradores do mundo pop é que me desculpem, mas um clássico é fundamental. Nada de falar de tendências, ou dos mais novos vídeos do YouTube [dos quais não faço ideia de que estejam ou não bombando]. Vou falar de um homem, um homem que poderá mudar a sua vida, um homem que, certamente, mudou a minha: Guido Anselmi.


Guido era um diretor de cinema que fez um tremendo sucesso com seu primeiro filme. Por isso, quando começa a filmar o segundo, as pessoas simplesmente caíram em cima do moço para que ele tivesse novas ideias, para que lhes desse empregos, para que fizesse mais outra obra prima. Ele era um mulherengo de marca maior, manteve uma amante a qual desprezava, uma esposa que tratava com alguma indiferença e uma musa que ora reverenciava, ora não dava lá muito atenção.

Ele, logicamente, é fruto da mente e da vida de Federico Fellini, o maestro do Cinema Italiano(o meu diretor mais preferido de todos os tempos =DD ). Fellini sofreu uma imensa pressão logo após o final de "Doce Vida", em 1960. Todos queriam ter, ver e sentir um pouco mais da genialidade do italiano de perto, todos faziam pressão para que fizesse um outro filme genial.

O resultado de toda essa pressão é o filme metalinguístico e ensimesmado "8 e 1/2", de 1963. Guido, interpretado brilhantemente por Marcelo Mastroianni, nos mostra um pouco da displicência e da pressão que sofre um artista. Fellini, por sua vez, nos mostra o que o diferencia do resto, da ralé do cinema mundial.

Todos sofremos por crises de carreira, de ideias, de personalidade. Uma atrás da outra, algumas se escalonam. No mundo da música, então, diveeeersas crises passam pela cabeça dos pobres rockeiros. Bandas que não conseguem manter o ritmo dos álbuns, bandas que parecem piorar. Os Strokes, por exemplo, foram chamados de "os salvadores do rock and roll" quando lançaram o primeiro álbum "Is this It" em 2001. "Last Night" foi tocada à exaustão, outras músicas desse cd também. Sofreram uma imensa pressão, tanto que, em 2003, lançaram o morno "Room on Fire". É, deixaram de ser os queridinhos da imprensa.


"Foi aquela maldita pressão", falam os fãs, "A mídia não deveria ter feito tanto alarde" ou "Foi muita expectativa". É, minha gente, quanto maior o salto, maior a queda. Mas, é aí que Fellini, aquele diretor italiano dos anos 60, e até mesmo, Guido, se diferenciaram. Quando pressionado, os diretores [o de verdade e o de mentira] resolveram olhar para si próprios para descobrir onde estava a verdadeira expressão, em que lugar se escondia aquela criatividade que antes brotava tão facilmente?

Fellini não se dobrou ao que era dito sobre ele. Pode ter sofrido uma pressão terrível, mas se saiu com seu melhor filme - na minha opinião. Seu filme mais verdadeiro. Aquele em que se expõe mais.

Existem pessoas desesperadas para idolatrar, e outras igualmente desesperadas para serem idolatradas. As ideias se casam, é quase perfeito. A diferença reside em uma pergunta que sempre me faço: quais deles valem a pena? Quais artistas são verdadeiros, e quais são uma brisa? Não chego a dizer que são falsos, pois mesmo bandas de um hit só fizeram uma música, UMA música, UMA obra.

É nessa hora que se diferencia gênios. Fellini se colocou nas telas, Guido fez a mesma coisa [para quem já viu o filme, por favor, falem sobre a íncrivel cena de todos no cinema olhando os testes de atrizes, e a mulher de Guido se olhando interpretada por outra, aquilo é pura maestria!], quais músicos tiveram a mesma coragem? A ousadia de falar o que pensavam, de se colocar no palco e gritar o que queriam?

Sei que as respostas dessas questões vão esbarrar em termos empresariais. Daria para discutir sobre o público, e até mesmo, sobre a Rolling Stone e todo o circo que a mídia faz em cima de pessoas que mostram um pouco de talento. O meu ponto aqui é que idolatrias não vem de graça.

Cacilda Becker costumava falar "Não me peçam de graça a única coisa que tenho para vender", quando lhe pediam para que fizesse peças de graça. Pois então, vocês leitores, nós ouvintes, não podemos vender de graça, vender fácil o nosso único poder sobre a arte: o gosto!!

Refinem-se, observem, analisem, critiquem, comparem, não se deixem enganar. Talentos são raros. Mas genialidades, são mais raras ainda.



(@delira)

7.8.09

Música de rua

Antes de sair para o show do Cachorro Grande que vai começar daqui a duas horas, nós queremos compartilhar no maior espírito de confraternização, de amor, de paz e super impressionadas com a lua que está fazendo lá fora (estamos piegas também...), o vídeozim gracim que todo muuuundo já viu, menos “ieu”, mas que acabei de ficar chocada...

O projeto do Mark Ronson, produtor incrível, tudo de bom, que ainda é gato (pelo menos para mim) que está com o projeto “Playing For Change”, que reúne músicos de rua de todo o mundo, e que mostra que a música que realmente emociona as pessoas, pode ser aquela que é tocada ali ao seu lado. Maravilhoso!


1.8.09

Clipe novo do Coldplay

Eu já havia postado isso no meu blog pessoal (novinho, a propósito!), mas não posso deixar de colocar aqui. O clipe de Strawberry Swing do Coldplay é uma fofura!




Não curto muito Coldplay, acho todas as músicas iguais (mas acho Shiver linda e gosto de Yellow também) e detesto o excesso de falsetes do Chris Martin. Mas amei esse clipe, e a música é diferentezinha também. E os dois casam tão direitinho!

(@anaPrado)

31.7.09

Psicodelia Canina

Não é gripe suína, mas se alastrou em velocidade meteórica (piadinha medíocreee)! A gripe dos anos 70 pegou muitos roqueiros por aí... Maaaaaas, sem críticas, pois isso é natural.

Não é só no rock. Estamos numa fase em que a moda, a arte e o design querem recuperar os anos 70 (do início com 1968)...

E vamos direto ao assunto: A banda Cachorro Grande, dez anos de estrada, está de CD novo e a sonoridade é (adivinhaaaaaaa??) com uma pegada dos anos 70. Os instrumentos foram alugados de um colecionador para que o disco fosse gravado de uma forma vintage. “Cinema” é o nome do novo álbum, e conta a história que o super guitarman Marcelo Gross (sobrenome muito legal de se falaaaar) sugeriu o título enquanto eles gravavam algumas sonoplastias, como efeitos especiais e barulho de gaivotas... E aí, rolou, né?!?!

E não são as únicas referências à sétima arte. A música “Amanhã” é inspirada em um diálogo de Mar Adentro, de Alejandro Amenábar, e “Pessoas Vazias” foi inspirada em um filme do ator Peter Sellers, que ninguém sabe o nome.

Entre os dias 7 e 8 de agosto, a Cachorro Grande vai estar em Sampa, no Sesc Pompéia, com um repertório de músicas novas e antigas.

Self Service:
Cachorro Grande no Sesc Pompéia
7 e 8 de agosto
Rua Clélia, 93 - Pompéia - São Paulo - SP
Horário: 21h
Ingressos: R$ 20/ R$ 10 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante) / R$ 5 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes)
Informações: (11) 3871-7700
Não recomendado para menores de 12 anos

Enquanto isso, making of das gravações de “Cinema”!

24.7.09

Na rua Abbey



E chegou o dia que tanto queria: Vou falar de Beatles aqui no Amplifika!! Aliás, vou falar SÓ de Beatles [sinto que sempre nos meus textos sobre música acabo colocando mais Beatles do que deveria...rsrs]


E por que, escuto vocês me perguntando. Fácil respostas, queridos padawans : uma matéria do Jornal da Globo. Já estava quase indo dormir, e a fechar o livro que me acompanha nesses dias ["O Clube do Filme " de David Gilmour, recomendo!] quando vi a matéria sobre os 40 anos do Abbey Road no JG.

Pois bem, fui dar uma olhada, e vi que eles estavam um pouco errados na data.O Abbey faz 40 anos em agosto. Mesmo assim, vale a intenção. E o ano está correto. Enfim, se isso serviu pra pautar Beatles no meu jornal de tv preferido, para mim está de ótimo ganho.

Bem, para vocês desavisados-desconhecedores-de-beatles e afins, o Abbey Road é este album:

Ahhh!! Mas com certeza você já o viu em algum lugar! Em algumas das 1544 reproduções e brincadeiras e referências a ele no mundo pop, rock, grunge, animado e por aí vai. [e sobre as teorias da conspiração que tem por detrás desta capa "misteriosa", que, na real, foi feita porque os Beatles não tinham mais ideias para artes de capa, e acharam, no minimo, interessante fazer uma homenagem ao estúdio em que gravaram os seus sucessos, essa rua "Abbey" era onde ficava os estúdios que eles gravavam...o estúdio Abbey Road...gente sem criatividade...]

Mas, este é um blog de música, não é mesmo?! Pois bem, falemos sobre música! Muitos beatlemaníacos concordam em dizer que este é o melhor album dos Beatles. Apesar dele ter sido gravado com os Beatles brigando constantemente, e quase tocando separadamente. Desde as turbulentas gravações do White Album [o meu preferido, cof-cof] as coisas não andavam bem entre os Beatles. Eles fizeram o Abbey dependentes do talento individual, tanto que nele conseguimos ver [e escutar] composições individualíssimas de cada um deles. Até uma do Ringo!

É estranho de se dizer que os dois melhores álbuns dos Beatles foram feitos sem que eles estivessem bem com eles mesmos. Sem que eles estivessem num clima bom, como amigos. Eram mais músicos compondo, músicos trabalhando.

No "Abbey" temos, pelo menos, sete músicas incrívreis!Eu sei que é dificil tomar a palavra de uma beatlemaníaca como verdadeira quando se trata de músicas dos próprios. Mas, se quiserem saber, estou sendo até um tanto dura com o Abbey, se for comparar com outros beatlemaniacos.

Estas sete são, pela ordem:

1. Come Together - Essa música é puro John Lennon. Não é a toa que ele a cantava, tão a vontade, quando começou a carreira solo. Os jogos de palavra, a intencionalidade política [essa música foi criada para uma campanha de um amigo dele, looonga história!] e , é lógico, o nonsense. O ritmo dela é mais puxado para o blues, é uma pegada mais antiga, mais voltando aos anos 50. Ela é envolvente, o compasso da bateria, a levada da guitarra. Não é a toa que ela é a primeira do álbum. Ela abre com apetite, faz com que você queira escutar mais, e saber que doidos são esses que se denominam "rockers" mas colocam uma música dessa logo de primeira.

2. Something - Primeira de duas músicas de total autoria de George Harrisson. Uma das coisas que mais gosto de fazer quando escuto uma música dos Beatles, é tentar adivinhar quem escreveu e compôs. Eles conseguiam se diferir tanto, que as músicas, os estilos saíam diferentes. George escreveu essa música para a mulher dele na época Patti Boyd, a mesma que ganhou a música "Layla" do Eric Clapton [depois de um bafãão envolvendo ela e os dois guitarristas]. Olha, ela devia ser muito boa para ser musa inspiradora dessas duas músicas!Particularmente, gosto de uma parte da letra quando ele fala "and all i have to do is think of her". Agora, falemos em experiência de álbum. Vc coloca, escuta come togehter, sexy as hell, e passa para a romântica Something. Sim, eles estavam comemorando o amor com este álbum. Só podia ser!

3.Oh!Darling - É a quarta música do CD. E, possivelmente, a música mais sexy dos Beatles. Se as músicas acima eram a cara dos seus compositores, pois bem, Oh!Darling é a cara de Paul McCartney. Ela mistura um ritmo e uma voz sexy com uma letra romântica e sensível. Assim era o sr. McCartney, essa dualidade. Enquanto o Lennon era o escrachado, era aquele que falava tudo errado, nas piores horas, Paul era muito mais comedido, muito mais simpático, era o beatle "certinho", mas era tão sujo quanto o Lennon, tão depravado quanto. Nem sei por onde começar a falar dessa música, eu realmente gosto dela. Mas, como o post tá ficando grande demais, vou me ater à voz rasgada que o Paul faz do meio para o final de "Oh!Darling". Antes as vozes rasgadas eram coisas do Lennon [em "twist and shout" ele estava, literalmente, cantando com a garganta, ou com o que tinha sobrado dela]; Paul pegou o rasgado do rock, e transformou nisso. O apuro técnico, a nerdice dele, vinha até nisso: ele transformou a música em R&B!!!

4. I Want You (She is so Heavy) - Ia falar dos experimentalismos dos beatles na música acima. Mas lembrei dela, de I Want You. Ela tem dois nomes porque eram duas músicas distintas que eles decidiram juntar. Eles tinham feito algo parecido em "A Day in the Life", do Sgt. Peppers. A diferença é que na do Sgt., as letras tinham influência uma na outra, na do Abbey, não muito. Elas, as letras, me parecem ser coisas de Lennon e McCartney, juntos. O que chama atenção nessa música? Bem, muitas coisas. Aponto 3: 1. a duração , longos 7:47!Os Beatles faziam músicas pequenas, de no máximo 3 minutos, quando as músicas passavam disso, elas tinham que ter uma letra MUITO boa para acompanhar. Não é o caso de I Want You. 2. A letra, composta pelas duas frases que dão título a ela. Cantadas por Lennon e Paul. Brincando com a voz. Minis-falsetes, vozes rasgadas, duplas vozes e até, o cantar "inocente" convivem nessa música... 3. Os intrumentos: baixo, guitarra e sintetizador. No começo, parece que a guitarra canta com o Paul Depois, dá impressão que o baixo canta com ele. No final, é apenas o sintetizador. E você percebe, não precisa de mais nada nessa música, ela é viajante. [Alguns críticos musicais e historiadores musicais falam que esta foi uma das primeiras músicas de rock progressivo....]

5.Here comes the Sun - Segunda do George. Mais George impossível. Ele conta que escreveu essa música ao ver o nascer do sol na varanda da casa de Eric Clapton. E que música mais deliciosa de se escutar. O otimismo da letra, e os dedilhados no violão. Essa música, como a próxima sobre a qual falei, tem partes cantadas por George e Paul ! Falo mesmo por mim quando digo que acredito que o sol virá de fato quando escuto essa música. O interessante de se perceber nas músicas que o Harrisson faz, é que ele sempre coloca algo a mais na guitarrra. Como um belo guitarrista que era, gostava de dar umas floreadas, colocava solos. Mas, no caso dessa música, as guitarras se rebaixaram à simplicidade, e a simplicidade é o algo a mais! Harrisson canta sobre o sol, e sobre como tudo vai ficar bem, não precisava de mais nada.

6.Because - Uma boa experiência com Beatles, se posso te dar um conselho, leitor: feche os olhos, e escute a essa música. Pura e simplesmente. Não precisa aumentar o volume, não precisa ver nada, apenas escutar..."just because". Não tem palavras. A primeira vez que escutei essa música, fiquei arrepiada, com as vozes dos três em perfeita harmonia. O álbum começou sexy, passou para algo mais leve, e agora, começou a cair um pouco. Essa música, de tão bonita, chega a ser triste. Quando eles cantam e aumentam o tom de voz no "turn me on". Novamente, eles usaram o sintetizador. A composição é do Lennon, com toda a mensagem do amor. Acho que precisam escutar para entender quando digo que não tem muito o que dizer sobre ela... Ás vezes não se sabe como descrever um quadro bonito, ou uma cena fantástica de um filme...Ai, a arte!

7. She Came in trough the Bathroom Window - Te desafio: escute essa música uma vez, e me diz se não fica com ela na cabeça! É uma música pequena, rápida, com uma história interessante, e algumas imersões de símbolos ligados às drogas. E, pasmem, foi Paul McCartney que fez a letra! Musicalmente, ela não é tão incrível quanto as de cima, apenas a bateria dela que é muito boa. Ringo era conhecido por saber dar a cadência certa, e saber, olha que coisa idiota, usar as duas baquetas com a mesma força, algo que dava uma certa harmonia para o som da bateria dos Beatles. Essa música tem uma leve mudança de ritmo quando chega no refrão. Gosto bastante. Ainda mais porque ela me faz lembrar eu e uma das minhas melhores amigas completando a frase cantada uma da outra em "she would steal, but she could not robb"!

Gente, se pudesse, escreveria sobre o álbum inteiro. Mas acho que essa é a minha mensagem. Cada álbum é uma obra completa, e as músicas nos mostram um pouco da mensagem final da obra. O "Abbey" consegue condensar, em si, toda a história dos Beatles. Resquícios de cada fase. Talvez por isso, seja considerado um dos melhores.

Acho que isso não acontece apenas com os Beatles. A única diferença é que apenas sobre os fab4 que sei discursar assim.

23.7.09

Pitty, meniníssima!

Eu não sou muito fã da fofa, mas confesso que fui fissurada nos tempos do primeiro álbum, quando eu ainda ia para todos os festivais de bandas estudantis para ver meus amigos tocarem e o que se ouvia era CPM, CPM, CPM... Velhos tempos de “Regina, Let’s go!”.

Era bizarro, mas eu gostava, tá?

A questão é que tirando o “decepçõõõõõennnns” do início da música e o “ffffffoda” (não pelo palavrão, PORRA, mas pelo ffffff) eu adorei ver a volta da Pitty, mininaaa! Adorei a musiqueta, adorei o vestidinho, o cabelo que está lindo, o estilinho... Praticamente o estilo de quem saiu do Hangar, para tocar na DJ Club... Uma fofíssima, fina e feminina!


Seu novo álbum que será lançado dia 11 de agosto, pela Deckdisc, se chama Chiaroscuro. O clipe da música “Me Adora” (a tal da foférrima) já está no YouTube, e foi dirigido por Ricardo Spencer.


20.7.09

Siiiiigura Peão!

Como propaganda é a alma do negócio e relembrando minhas origens de assessora num passado longínquo... Vim falar nesse post de uma entrevista incrível-de-maravilhosa-de-tudo-de-bom que fiz com a superparceira baterista Camila Pastorelli pra Revista Globo Rural... Com os superfofos Sérgio Reis, Cézar e Paulinho e Gian e Giovani.

Como eu quero reverter clicks para o site da corporação rs rs Toma aí o link da entrevista com um vídeo incrível feito pela Camila e editado pela Fê, com uma capelinha maraaaaa...

Agora contando um pouquinho do off interview: eu quase gritei quando o Gian e Giovani tocaram Ainda Ontem Chorei de Saudade (vai lá no link, teimosia! Assim ocê vê tamém), música de Moacyr Franco, que me lembra muitas coisas. A primeira vez que eu ouvi essa música foi nas vozes da dupla João Mineiro e Marciano. Os anos em que eu ia para as Gerais passar as férias na casa da minha tia Ana, os CDs de sertanejo que ouvíamos toda vez que pegávamos estrada (viajar para meus pais é sinônimo de overdose de sertanejo! rs)...

Durante a entrevista, os cantores falaram muito do apoio deles às novas duplas. E uma coisa que eu nem tinha parado para pensar: sertanejo universitário. O Sérgio disse durante a entrevista que o jovem universitário que vai estudar no interior sempre foi um público do sertanejo... Ou seja, o tal sertanejo universitário já existe há muitooooooo tempo... E eu lá com aqueeeela cara de rocambole na frente do Serjão, como se tivesse descoberto o Brasil!


Também rolou de eu tomar uma bronca da minha vó nesse final de semana, porque eu não falei dela para o Gian e Giovani... Vó de piriguete, né?!?!
Vai lá e dá uma olhadinha na entrevista que para quem gosta de música regional, vale muito a pena!

Agora de volta a nossa programação normal: Chora, me liga! (Que não "embedo" no blog pois teria o protesto de todas as garotas do Amplifika... G-zus, apaga a luz!)

3.7.09

Comercial mais fofo do mundo

Nós amamos criancinhas fofas, e ficamos doidinhas com esse comercial! Ok que em alguns momentos dá um pouco de medo, mas esse bebês patinadores são o máximo!



A campanha é novinha - a marca colocou esse vídeo no YouTube no dia primeiro de julho, e ele já tá com quase 600 mil exibições. (Opa! Enquanto eu escrevia este post, subiu pra mais de 700 mil)

Podia rolar um Jordy de fundo.

E um mês antes tinha o teaser, com um bebê fazendo o MoonWalk.



Fofuuuuura!

26.6.09

Dia contra o glamour

Esse post é um editorial-crítico-e-sem-conteúdo sobre o dia 25 de junho 2009: dia da morte do glamour.

Não me interessa nenhum um pouquinhoooooo, meu bem, what the hell you think sobre o Michael Jackson! Eu não sou fã do cara, já ouvi coisas hoje sobre ser a favor dele por conta de uma infância difícil, ter um pai ruim, umas irmãs loucas, por ter feito sucesso muito cedo... E gente muito contra, por conta dos escândalos de pedofilia, pela controversa mudança de cor da pele supostamente causa de vitiligo, e por ser assim meio louco...


Anyway... Toda vez que eu ouvir Beat It, Thriller, Billy Jean e Black Or White (adoooooro o clip), eu vou miacabaaaaaaaaaaaaaar, enlouquecida e piriguete na balada! A única coisa que posso dizer é obrigada pelas músicas glamourosas que deixou! Sem falar que Jackson 5 é muito, muito, muito legal!

Mas, antes disso... Mas, uma vez a morte do glamour com Farrah Fawcett... Nesse caso, o glamour morreu afogado de tiro na fogueira! Nunca as mulheres que querem ser louras, altas e glamourosas vão esquecê-la! E nem os cabeleireiros que amaaaaaaaaaam aquele cabelão lindo, incrível e maravilhoso... Tá, eu sei que cabelo permanece depois que a gente morre durante muito tempo, mas Farrah Fawcett fez muito mais do que nascer com eles. Ela deu glamour a eles.


Por isso, digo tristemente que o dia 25 de junho de 2009 foi e sempre será um dia dramático.

12.6.09

I love you but...

Enquanto as garotas estão se divertindo (leia-se bebendo) no JUCA, cá estou, na maior MÁGOA, em-casa-nesse-frio-sem-as-amigas. Maaaas tudo bem. Estou comendo muitos doces, assistindo a seriados fofos e me esquentando debaixo das cobertas. Nada melhor para se fazer num frio desse. Acho.

Enfim.

Hoje é dia 12 de junho blablablá e eu encontrei um site muuuuito legalzin pra dividir com vocês.

É o I love you but..., um site cheio de desenhos dos artistas Alex Holder e Ross Neil e com frases sobre aqueles momentos num relacionamento em que você percebe que não ama mais a pessoa totalmente, por causa daquela coisinha que fica te incomodaaaando... até que chega o ponto em que você tem que dizer: Bee, I love you but...






Identificou-se?

(@anaPrado)



20.5.09

Da mania de classificação

Já parou para pensar em como as pessoas organizam suas músicas no computador? Ou como estão dispostas no IPod, ou em CDs? Eu, que sou completamente louca por classificações, teria um objeto de estudo místico muito maior que o horóscopo:

- Você é do signo que organiza por álbuns de artistas!

- Não gosto de gente que organiza por artistas. Costumam ser irresponsáveis no trabalho!

Acho que nunca vou me cansar de imaginar o que se passa na cabeça das pessoas que organizam a playlist de forma diferente da minha... By the way... Eu adoro pastas, e elas são divididas em estilos musicais, algumas vezes mais de um, pois eles me transmitem a mesma coisa, e outras, que são as mehores, são divididas em inspirações...

Odeio muitas divisões, acho completamente anormal! E difícil de lidar... Então, aparecem umas coisas muito engraçadas na pasta “Rock”, por exemplo, pois não defino vertentes do rock... Acho que rock, para mim, tem mais relação com uma atitude rock’n roll... Nessa pasta eu ouço de Cansei de Ser Sexy a Rolling Stones...

Quando surge uma coisa muito improvável de ser classificada, ela fica de fora das pastas por um bom tempo, até que eu encontre um lugar para colocá-las... Engraçado que Duffy, mesmo numa vibe meio R&B, não vai para a pasta “Black Music”, pois ela não me passa a mesma vibração que as demais músicas da pasta! Além de Duffy, fora da pasta também está o Santa Esmeralda, com aquela coisa latina toda que eles tocam...



Oi?
Aqui vão as minhas pastas e um preciosíssimo de cada uma para compartilhar!

Samba e Pagode: Saudosa Mangueira – Alcione e Velha Guarda da Mangueira (DVD Casa de Samba)

“Já não se samba mais a luz do lampião”

Rock Bru: Hang Me Up To Dry – Cold War Kids (Robbers & Cowards)

“All mixed up in the wash, hot water bleeding our colors…”

Pop Bru: Who Knew – Pink

“I’ll keep you locked in my head, until we meet again…”

Forró e Reggae: Saudade de Itaunas – O Bando de Maria

A mais perfeita das músicas do forró universitário, com a melhor das bandas! (Lembra meu aniversário de 19 anos no Canto da Ema com O Bando de Maria tocando...)

“Sem saber para aonde ir, sem saber onde ficar, eu encontrei um lugar para me encontrar...”

P.S. I Love You:
Warwick Avenue – Duffy

“All the days spent together… I wish for better, but I didn’t want the train to come…”

MPB Bru: Último Grão – Isabella Taviani (DVD ao vivo)

“Palavras que falávamos simultaneamente. No meu ouvido, o seu discurso indecente”

Funk Bru (achou que ia faltar, hein, hein?!?!?): Pelotão da Xuxa – Xuxa
Para aprender a dançar (eu já sei!!)

Para se mijar de rir

“Nanananananananananananananana”

Black Music Bru: Doo Wop (That Thing) – Lauryn Hill

“Girls, you know you’d better “watch out!”… Some guys are only “about”…”

Balada Bru: Bizarre Love Triangle – New Order

“There is no sense in telling me… The wisdow of a fool won’t set you free”

Beach Music: Diamonds On The Inside – Ben Harper

“When you have everything… You have everything to loose”

Tenho algumas outras preciosas vergonhas e achados e a pasta "Sertanejo" ainda é muito primária, inclusive vou apagar algumas músicas, mas ainda compartilho novamente, com outro estado de espírito, maybe...



kisscallme!

9.5.09

Dadá

Numa das minhas aulas de História da Arte, o professor falava sobre o Movimento Dadá. Para quem não conhece, foi aquele preconizado por Marcel Duchamp, no começo do século XX, quando este queria acabar com a visão sublime e idealizada de arte, e colocou um urinol como posto de "obra de arte".

O que que ele quis dizer com isso? Bem, Duchamp e outros artistas dadaístas queriam criar a "arte-não-arte", então, se vc chegasse pra esse francês, e chamasse o Urinol de "grande obra de arte", ele iria, no mínimo, cuspir na sua cara. Os "ready-mades" [como o próprio Urinol] não deveriam ser expostos em galerias e museus, muito menos, deveriam ser comprados em leilões. Saca? O pensamento dos dadás era que tudo era arte, para que, dessa forma, nada o fosse.


Por que não deu certo? Bem, o estilo foi absorvido pelo mercado das artes.E é aí que eu quero entrar, quem decide o que é bom e o que não é? Quem decide? Na aula, fiquei atônica ao descobrir que existiam pessoas, mesmo, que decidiam. Os marchands, os donos de galeria, os críticos de arte (óis nóis aí, gnt)... E o público, na verdade, apenas observa e compra, não tem uma opinião verdadeiramente própria. Até porque, a ideia de arte que o público tem, é aquela que foi dissipada por este tal "mercado das artes". Os chamados cânones.

Isso soa familiar com o mundo da música? Para mim, pelo menos, soa familiar até demais. Quem decide que banda é boa? Que música é ruim? Que moda é brega?

Fiz um post mais abaixo com as minhas "vergonhas musicais", só depois fui muito pensar sobre isso. Quem disse que teriam de me envergonhar? São musicas que, para mim, significam algo. Que, para mim, são boas. Não devo me envergonhar por elas, muito menos colocá-las de maneira inferior às outras músicas.

Lógico que para mim uma música pode ser melhor que a outra, sem que ela seja, necessariamente, feita com uma técnica mais apurada. O contrário pode acontecer também.

Mas aí que está a beleza das artes - e falo isso de maneira geral, porque vale para todas elas - ter o poder de significar algo independente da forma como é feita. Ter o poder de tocar, de transmitir uma ideia [ou várias] no momento que é olhada/escutada/observada. O poder sublime de inspirar!


E, de verdade, nenhum crítico de arte tem a ver com isso.

Talvez seja isso que quero dizer com este post tão grande e circular. Ninguém pode te dizer, leitor do Amplifika, o que é bom, ruim, brega ou cool. Nem a Rolling Stone, nem a MTV, nem seus amigos, nem a gente. Se você quiser escutá-los (ou nos escutar), tenha sempre em mente aquilo que gosta de verdade, e as suas opiniões.


Cânones, rótulos, ideais, opiniões. Crie os seus, para que eles façam sentido.

É exatamente isso que os dadás queriam, mas falharam miseravelmente na tentativa. Tudo pode ser arte, basta o olhar de cada um.




PS:Ilustram este Post:


(1) "A Fonte"(1917), de Marcel Duchamp



(2) "O Chamado de Matheus"(1599-1600), de Michelangelo Caravaggio



(3) "No Moulin Rouge" (1892-1895), de Henri Toulouse-Lautrec



(4) "Quadrado preto" (1915), de Kasimir Malevich



Os últimos 3 quadros me inspiram, e muito. Todos no roll dos meus preferidos. Como podem ver, o sublime pode ser diferente!





4.5.09

Minhas músicas do momento

Começo a transformar este blog em um lugar para listas. E este hábito não está me deixando muito feliz.Já que nunca fui lá fãs de listas feitas sem nenhum tipo de metodologia, ou pelo menos, alguma metodologia que valha a pena ser repetida.

De qualquer forma, tem algumas músicas que escuto no momento, que valem a pena ser comentadas. Bem como seus clipes.

Falando em clipes. Você tem visto MTV nesses dias?! Nesses tempos?! Pois é, nem eu. Acredito, de verdade, que não foi a MTV que mudou, fui eu. Por isso, não consigo mais aguentar a programação pseudo (-cult; -politizada;-rocker;-alterna ..coloquem o que quiser na frente do pseudo, que dará certo). Tenho uma teoria, inclusive, que casa bem com outra sobre posers e tr00´s aos 15 anos.

Então, a MTV é uma rede de TV feita para para pessoas de 13/14 anos que querem ter 19/20, mas se contentam com um conteúdo, e uma linguagem de 16/17. Triste, principalmente no caso das rotulações e tudo mais. Mas não estou aqui para falar sobre isso. To aqui para falar de alguns clipes-do-momento-para-mim:

1. Pink - Sober
Este clipe foi gravado na Suécia, em Estocolmo, se não me engano. Tava frio, e toda a equipe dele era sueca. Inclusive o diretor, cujo nome me esqueço no momento.
O sombrio do vídeo combina com a música, e tem uma sacada fantástica de egocentria, que é a Pink dando uns....amassos...nela mesma! A música é de um tema pesado.
[Atente à parte da floresta, que poderia fazer parte de um clipe, bem feito, de metal. Não pergunte como sei de clipes de metal, by the way]

2. Britney Spears - If you seek Amy
Referências a Marlyn e aos anos 50. Principalmente com a roupa dela. Gostei do fato de zoar o American Way of life. A torta e a roupa que ela usa, em contraste com os dançarinos. Algo meio...Wisteria Lane!

3. Franz Ferdinand - No You Girls
Tendência de Franz! Sempre mostrando que estão antenados nos mundos artísticos , fashion e musical. Coisas que mostram desde o primeiro clipe deles, Take me Out e a total referência ao construtivismo soviético - pq se eu falar russo, sei de pelo menos 1 pessoa que irá reclamar (e às colagens - cubistas - e- soviéticas). Nesse clipe, tem umas modelos doidas, dançando e passando na frente da banda, enquanto luzes de várias cores passam. Essa música, inclusive , tem umas pegadas mais eletrônicas, coisa do novo cd deles.

4. Lady Gaga - Just Dance
Pop! Dançante! Gay! Adoro! Prontofalei!!
[E a roupa dela é fashion e tendência!]

Gentxem, é isso!
Ou quase!

Se tiverem clipes para me indicar, por favor, passem. E passem as explicações.

Afinal, musica pode e deve ser ...visual!

7.4.09

Ai, que vergonha!

Hey people!!

Cá estou eu, fazendo o que sei de melhor: me envergonhar em público. Não faço isso com nenhum traço de culpa em nenhuma parte de mim mesma, até porque, depois do trauma clarificado de culpa, acho que não vou senti-la por um boom tempo.

De qualquer forma, venho aqui, fazer uma pequena listinha daquilo que chamo de meus "guilty pleaseur´s" musicais. Para quem não conhece essa fantástica expressão em inglês, tem a ver com aquelas coisas vergonhosas que gostamos, que sabemos que é ruim, que ninguém gosta, mas que, mesmo assim amaaaaaaaaaamos.

Não vou me estender sobre isso, porque pode acabar caindo naquele lance chato de relacionamentos.Uózice demais de minha parte.Enfim, por isso, coloco aqui, a minha incrível lista de músicas vergonhosas das quais gosto (e muito)!

E, preste bastante atenção, que vai ser uma lista vergonhosa MESMO! Nada de pseudo-cultice para cima de listas assim. Nada de anos 80, nem Boybands (até porque, não me envergonho de escutar Backstreet Boys até hoje!), muito menos, nada de músicas bregas, porque elas são legais!!


1. McFly - One for the radio : achei melhor começar com a mais recente de minhas vergonhas. Estava eu, um dia, vendo Multishow, e passou o clipe desses "fofos". Bem, gostei da música. Ela tem uma letra muito divertida, e uma mini-mensagem legal "We all look the same in the dark"!O ritmo dela é tão cativante, quando chega ao refrão, principalmente. Quero sempre escutar denovo, denovo e denovo. [Plus, os meninos do McFly são bonitinhos e britânicos.]

2. Ashlee Simpson - Pieces of me : música de menininha. Quando se escuta, dá uma vontade de cantar. Fantástico. Atire a primeira pedra quem nunca cantou alto [ou quis cantar beeeeeem alto] uma música quando a escutou no rádio. Gente, faz parte da beleza da música! Na verdade, acho que gosto dessa música por causa da viradinha que dá para o final, quando ela canta "How doyou know everything im about to say...?"

3. Fall Out Boy - Dance, dance : os fall out boy são, aparentemente, minha maior fraqueza. Gosto de muitas músicas deles, só coloquei essa porque foi a primeira que gostei. Isso porque ela não mente, nem vai contra aquilo que pretende. Se chama "Dance, dance" e realmente te faz dançar. Ou pelo menos, ter a mínima vontade de. O grande trunfo dela, é ter uma bateria absurdamente ritmada, e uma letra absuuuuuuurdamente nonsense. [Plus: o clipe é fantástico. nada como a vingança dos nerds!!!]

4. Avril Lavigne - Don't tell me : vou falar a real, e dizer que nem eu acredito que gosto dessa música. Durante muito tempo neguei que gostava. Neguei tudo. Mas, gosto. E por causa de uma coisa, para falar a verdade, por causa de um menino [e isso torna tudo ainda mais patético]. Tava meio afim de um menino quando essa música tava tocando muito. Não sei como se deu, mas essa acabou virando a música-tema dele [sabe como é, penso em filmes, e minha vida se torna um musical]. E, agora, toda vez que escuto, lembro dele. Me dá uma incrível sensação de que consegui superar tudo, e de que venci "Im better off alone, anyway"

5. Simple Plan - When I'm gone : por causa dessa música, uma das minhas melhores amigas quase fez uma greve de silêncio. Ela se recusou a responder qualquer msg minha enquanto eu escutava a esta música [acreditem, quando se mora longe dos amigos, o msn se torna algo muito bom e uma não-resposta-de-mensagens pode ser torturante]. De qualquer forma, acho essa música legal. Ela tem uma pegada revoltadinha, e uma letra de sacode-a-poeira-dá-a-volta-por-cima, mas não é [só] por isso que gosto dela. Gosto por causa da mudança de ritmo que tem no final, é ótima de se cantar em voz altissima![ah, e eh a unica musica, até hj, q escutei cm a palavra "procrastination"]

6. Sugarbabes - About you now : música de menininha na pré-adolescência que quer comprar a Capricho e a mãe não deixa. Ou de menininha que gosta de um menino da série acima, e ele nem dá bola para ela. Adoro! [sem mais comentários para ela!]

7.The Veronicas - Forever :a priori, odeio vocais femininos em musicas com guitarras. Não com elas. Gosto dessa música porque ela apareceu em um filme de comédia romântica [a explicação só piora, né?] chamado "Ela é o cara".Inclusive, gosto desse filme por causa do mesmo garoto de quem já falei; na verdade, por causa da atriz do filme Amanda Bynes, que esse garoto x comparou comigo, e com todo meu jeito desajeitado de ser. Nem preciso falar que passei a ver tudo que ela fez, ever. Tá, ela é uma boa atriz. Bem, voltando a música: acho-a provocativa. "So tell me what u´re waiting for(...) I wanna spend the night with you".

8. S-Club 7 - Dont Stop Movin' : s-club 7 , que depois virou s-club, era um grupo de 7 ingleses que tinham um seriadinho no Nickelodeon. Algo meio parecido com o que era o RBD, só que com um pouco mais de qualidade, sotaque de qualidade, digo. Gosto dessa música por causa da parte "Listen to your heart and touch the sky", é o ápice. Dá vontade de dançar, cantar, fazer tudo ao mesmo tempo.

9. Milley Cyrus - Start All Over : comecei a gostar dessa música por causa do clipe. Ele é muito divertido. Apesar de não gostar muito da Milley Cyrus, essa música me cativou. "You make me want to forget", com o sotaquezinho na última palavra, é demais! Gente, é a volta do pop, isso é muito legal. E ainda tem um pouco de guitarra, sério, essa música é para balançar, no minimo, a cabeça. [sem contar na temática bjomeliga dela. adooooooooooro!]

10. Paramore - Misery Business : o refrão dela é total adolescente que coloca aquelas frases feitas "quer?pega a fila ...." no orkut, mas é dele que eu gosto. "I got it when I wanted, now" Apesar de todos os pesares, ainda é uma música divertida!



Acho que é isso, agora vocês já podem falar que me conhecem. Nada como mostrar as vergonhas para se sentir um pouco mais livre!

Vou quebrar o costume dos posts do Amplifika, e vou assina-lo.Até pq, o Amplifika não pode pagar pelo meu gosto musical assaz duvidoso, rsrs.

Ass: Camila de Lira [aka, a santista-britanica-louca-que-gosta-de-escrever-de-madrugada!]

5.3.09

Backstreet Boys animadíiiiissimos

Garotaaaaaaas!! Eles chegaram em São Paulo ontem, vindos do Chile, para o show no Credicard Hall de hoje. Sábado vai ter show no Rio.

Daí fizeram uma breve apresentação à imprensa no Hotel Hilton, posaram com a bandeira do Brasil, tudo bonitinho.

Se fossem outros tempos, eu estaria eufórica pela possibilidade de respirar os mesmos ares que meu primeiro amor, Nick Carter. Meu segundo amor, na verdade. O primeiro foi um carinha da TV Cruj. Não rolou =/

Na primeira vez que os caras vieram pro Brasil, em 2000, eu nem fui à escola. Queria acompanhar a cobertura na TV em tempo real. Ninguém falou deles =/

Em 2001, eu estava toda feliz com meu ingresso para o show que fariam em São Paulo, mas eles.... eles... oh Godt! Eles cancelaram e feriram meu coração =( Tá, nem tanto, que aquele cd Black and Blue deles era uó e eu já andava meio desanimada com os bofes.

Mas o que me chamou a atenção na hora que eu vi as fotos de ontem no Hilton foi a animação imensa dos BSB:


sorrisin amarelo


Daí um fã veio recepcioná-los e levar um pouco de alegria:

oi eu sou o Roy que foi do Menudo


Parece que não funcionou muito.

- legal que você tá aqui, cara do Menudo
-heh

(@anaPrado)

17.1.09

A tão esperada!

Pelo menos por miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Tenho gravadas todas as "aparições" da Alanis no Brasil, mas nunca fui a um show. A primeira em 2002, quando fez um show fechado. Tenho as duas músicas que passaram no Fantástico (You Learn e Hands Clean). Depois em 2003, quando participou de um festival em Brasília, e que gravei as duas músicas que transmitiram na televisão, que foram Uninvited e Head Over Feet. Desta última vez, Alanis apareceu em duas cenas da novela Celebridades, que também foram devidamente gravadas (com direito a um 'Aloha' do Paulinho Vilhena para ela e vice-versa). O primeiro dedilhado que aprendi no violão foi a abertura de Uninvited... Se sou fã?


Poooooooorrraaaaaaaaaaa!




Já comprei camiseta dela com dinheiro emprestado, durante uns três anos, meus pedidos em amigos secretos eram CDs dela! Espero essa mulher tocar no Brasil há muito e quando soube que ela tocaria na Pacha de Floripa, decidi que iria para lá a qualquer custo. Já estava com o esquema todo armado, até um dia no trabalho, receber um e-mail lindo da minha amiga, com uma pergunta do tipo "Vamos?". E então, descobri que a fofa tocaria aqui mesmo em Sampa, no Via Funchal, dia 3 de fevereiro, 22h ( ingressos à venda).


Quase morri!

Mas, é isso aí! Com músicas que acompanham a vida de muitas meninas (like me) (a fase trash, a superação da fase trash, a fase happiness, e a superação da fase happiness!)...

Minha amiga que vai ao show comigo disse uma coisa que eu adoraria que fosse verdade: "Toda mulher bem-resolvida que eu conheço gosta de Alanis!"
Quase me matei de rir! Mas, admito que para gostar tem que ter um estômago muito bom para aguentar algumas letras que parecem amargas, mas são de uma sensibilidade incrível...
Ok, desculpe! Eu sou muito fã, não posso fazer um post sobre ela... Mas, quer saber... Não me importo!

Quando ela começar a tocar Hands Clean é possível que eu esqueça totalmente tudo...

7.1.09

2009

Pois bem, nada de guerra em Gaza, novo (des)acordo ortográfico, e to do lists, começarei o ano falando de um cantor que anda agitando as festinhas em que fui até então. Nada mais, nada
menos que Mika, minha gente!

Não, ele não foi eleito a celebridade mais alguma coisa do ano. Nem apareceu na capa da Rolling Stone em 2008, porém, fazendo um revival, vejo como as músicas deste "Freddie-Mercury-meets-the Bee-Gees" estiveram presentes na minha vida em 2008.



Pra vc, leitor, que nunca foi em uma festa da ECA, explicarei que se tem um cantor que sempre aparece para dar o tom, é o Mika! Os Djs adoram colocar musicas dele para arrasaar nas pistas. Foi aí que conheci "Love Today" (em uma cena mais que fantástica no JUCA). Há uma razão para que os Djs toquem as músicas do Mika, e uma boa razão: elas são dançantes.



Para nós, a geração órfã do pop, das boybands e das Britney Spears da vida, o Mika soa bastante familiar. Suas letras pecam pela leveza (e, se escutar bem, até, pela levianidade), e o ritmo não peca em nada, é puro pop-dançante!!



Vamos e convenhamos que em uma época em que os Emos dominam a cena-pré-adolescente, nada melhor que saber que o pop não morreu! Nunca pensei que fosse dizer isso em minha vida, mas o pop faz muita falta. Porque, galera, ele mudou muito desde minha fase-backstreet-girl!Ele se tornou, hip-hop, as letras viraram quase pornos, e o ritmo ficou só na batida. É triste, muito triste ver os rumos do pop no novo milenio.



De qualquer forma, tá aí um cara que conseguiu revive-lo por uns instantes. Mas, não se engane achando que as músicas do Mika se tratam de cópias do primeiro cd do N'Sync! Elas tem uma pegada mais eletrônica, tanto que "Relax, take it easy" (a minha música do momento, by the way!) é tocada em baladas!! Sim, baladas, e não em festinhas!!!



Acredito que é nesse espiríto alegre e de ambivalência-equilibrada, entre o antigo e o novo, que devemos entrar em 2009.Começar 2009 em ritmo de desenho animado! Acho mesmo que o ano precisará de um pouco de Mika!





Lusho, poder, riqueza e sedução para todos (e todas nós do Amplifika) em 2009!!