4.10.08

Os Desafinados

Os Desafinados de Walter Lima Jr. está nos cinemas e ao invés de fazer eu mesma uma crítica do filme, utilizo da crítica da Rolling Stone para explicar qual foi (também) minha impressão do filme:





“(...) utiliza de uma fórmula batida, ainda que quase imbatível: a do 'filme de banda', que mostra música às voltas com o sucesso iminente e enfrentando conflitos internos e suas próprias limitações. (...) O único pecado do filme, talvez, seja sua duração excessiva.”

Rolling Stone – Filme – Por Pablo Miyazawa

Concordo, mas acho que a Rolling Stone amenizou a crítica. Talvez por ser de Walter Lima Jr., ou pela atuação de Rodrigo Santoro, ou por Selton Mello, ou por ser Bossa Nova e o gênero estar comemorando 50 aninhos, ou mesmo por se tratar da elite da música brasileira, acontece que o filme é bem fraquinho... Mesmo para o dito cinema cult... Ele é deveras longo e as cenas não são instigantes, ou mesmo necessárias para o filme.


Será que seria para manter o “dubitundaaauuu” da bossa? Acho que não... O destaque muito maior ao personagem de Joaquim (Santoro) acabou menosprezando o restante da banda, que tinha personalidades incríveis e marcantes, com histórias até mais divertidas do que o romance blé do casal formado por Santoro e Claudia Abreu. Romance que dava o tom da bossa e das músicas, mas que podia ser melhor trabalhado com menos tempo. Parece que foi o filme de “Joaquim e sua banda”.

Outra coisa: que final foi aquele? Realmente podia ter ficado sem ele, pois pelo menos a crítica em relação a duração não existiria! Não vou contar o final, ok? Tirando isso... Assistir a filmes com música é seeeempre bom! Mas, já é esperado este tipo de comentário de um blog de música...

Obs: Este post é parcial e falacioso e baseia-se unicamente na minha impressão sobre o
filme. Para comprovar, utilizo o exemplo que foi utilizado na minha argumentação:


“Será que seria para manter o “dubitundaaauuu” da bossa? Acho que não...”


Trata-se claramente de uma falácia: (considerações não-racionais de caráter persuasivo). O tipo de falso argumento que utilizei é claramente uma Pergunta Complexa, pois até eu mesma após ler este absurdo tendencioso e cruel, fiquei muito tempo tentando entender a complexidade da
palavra “dubitundaaauuu”. Muito complexo.

Não confie em mim e vá assistir ao
filme você mesmo!

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